segunda-feira, 13 de abril de 2009

"ANJOS"
Um anjo negro
que com o amor se encantou
pensou que poderia recebe-lo
então se apaixonou
Um anjo negro
apaixonado por um anjo celestial
que com suas asas longas
voava até sobre o mal
Sem que percebessem
os dois se admiravam
parados no ar
rodopiavam
Um anjo negro sentiu o amor
um anjo celestial descobriu o pecado
mesmo sendo perseguidos e condenados
lutavam por suas paixões lado a lado
Desgostoso com o pecado de um dos seus
mandou-lhe para o mundo o grande Deus
e como o castigo é infernal
amputaram-lhe as asas do anjo mal
O anjo celestial esquecera quem foi
fragil e humano se tornou
o anjo negro recebera a eternidade como castigo
mas sem tuas asas jamais voou
Separados por amor
separados por amar
o anjo celestial sente o ardor
o anjo negro testemunha o seu findar
The Angel of Darkness
kimy

quinta-feira, 9 de abril de 2009


"MAQUINA DOS SONHOS"


Esta história chega até a ser cômica

Uma vida destruida por uma ilusão tola

Sempre que me entrago a esse tal de amor

Minhas narinas se iludem com o cheiro doce

E meu sangu toca meus lábios

Logo a lágrima rola

Estou contaminado com este veneno

O remédio ou a cura ainda não existem

Apenas resta esperar por minha morte

Recordar o saboroso sabor da dor

Deitado ouço a tua voz distante

Mas estou dopada neste momento

Eu não vejo, não sinto o teu cheiro

Mas que nada, são só meus delírios tolos

Meus desejos escondidos

O desespero e a vontade de aliviar a dor

Por que não me ouvem?

Por que não posso mais te ver?

Por que ainda estão me mantendo vivo?

Meu coração já deixou de bater

O virus já tomou conta do meu corpo

Minha pele já esta marcada

Deixem-me morrer!

Deixem-me morrer por amor!

Deixem-me morrer por amar você!

Apenas me deixem morrer a espera de te ver

Não cultive a esperança do recomeço

Se meu corpo está morrerndo

Não esperem de mima luta

Pois não consigo maiscontrolar-me

Desliguem está máquina dos sonhos

Penas me deixem morrer.



kimy

04/08/05
"PUTO ANJO"
AQUI SE TORNA MINHA DESTRUIÇÃO
ENTRE POEMAS E PALAVRAS DOCES
ENTREGUEI MEU CORAÇÃO
HOJE MEU PEITO SANGRA
POR CONTA DESTE ANJO
ESTÁ PUTA CONSAGRADA
QUE FEZ POUCO O MEU DINHEIRO
APROVEITANDO A MINHA SOLIDÃO
CHORO SOZINHO EM UM QUARTO
QUE PENSEI NUNCA MAIS PASSAR AS MADRUGADAS
POR OUTRO MELHOR SE ESCONDE
VIVE POR ILUSÕES TOLAS
PROMETE TUDO QUE UM DIA ME PROMETEU
ESTE ANJO INSOLENTE
QUE BRINCA COM O CORAÇÃO DA GENTE
QUANDO O ASSUNTO É AMAR
QUE CULPA TEM TODOS SE FOSTE CRIADA SEM CORAÇÃO?
POR QUE NÓS SOFREMOS
POR ALGUÉM QUE NÃO IMAGINA
QUE É LEMBRADA TODOS OS DIAS
E RECEBE NOSSO AMOR EM VÃO?
DE VERDADE ANJO, TE ODEIO
ODEIO POR MINHA MORTE
PELO DESPREZO DOS OLHARES
QUE TROQUEI POR ESTA ILUSÃO
TE AODEIO POR MINHA VIDA JOGADA FORA
E QUE VOCÊ NÃO REPAROU
TE ODEIO POR OLHAR PRO MEU QUARTO
E ENCONTRAR APENAS A ESCURIDÃO
ENCONTRAR SAUDADE E SOLIDÃO
POR QUERER QUE PARE LOGO MEU CORAÇAO
TE ODEIO POR SER O QUE É
E ASSIM CONQUISTAR O MEU CORAÇÃO.
The Angel of Darkness
kimy
04/07/2005

"ESPECIAL"
Eis que já nãosou o mesmo
A vontade de me esterminar aumenta
E para evitar minha morte, tranco-me
Ainda que exista lá fora alguns amigos
Nenhum desejo comigo agora
As festas continuam
A alegria de mais um dia continua
Fogos... músicas...danças...
Todos festejm algo, menos eu
Eis que já não sou o mesmo
Deixei de ser amado para ser especial
De tantas as palavras
De tantos os significados
Tu, meu amor, escolhes-te esta
Sou para ti apenas especial
Então, amor, entenda
Sou tão especial que choro
Imploro por nosso amor acabado
Sou especial por ter te amado
E por viver com esta ilusão
E por ser especial me corto
Sangro dia e noite o meu amor
Especial como meus remédios em minha cabiceira
Que me trás tua imagem em sonho...
Ah, meu amor..
D'onde tiras-te esta idéia?
Especial juro que não sou
Preferiria outra palavra mais dirta
Que me contasse exatamente o que sou
Sou visto por tantos olhares deste modo
Tantos já me referiu a tal termo
E hoje no meu quarto choro
Por aquelas palavras ditas em vão
Por aqueles que esvasiaram minha vida
E que você jurou não terminar deste modo
Hoje te vejo em gestos esquecidos
Em outros rostos, outras atitudes
Você também me deixou
E me presenteou com a palavra
"Especial".
The Angel of Darkness
kimy.

sábado, 4 de abril de 2009

Uma dúzia de rosas vermelhas...


Numa lápide do cemitério, Deixaram envoltas em fitas, Uma dúzia de rosas vermelhas. A foto era amarela e antiga, Inscrição apagada, descolorida. Provavelmente uma namorada, Um amor que se foi... Eu nunca ganhei rosas vermelhas. Como invejei aquela morta, Que mesmo estando deteriorando, Se fazia desejada, amada, lembrada E eu aqui mofando... Em vida! Uma alma fúnebre que respira E nunca ganhou rosas... Peguei as fitas e joguei, Uma a uma, no túmulo ao lado. Cada botão de rosa que eu tocava Morria, murchava condenado A ser um morto - vivo despeitado, Como meu coração ali se mostrava, Um mero órgão desapaixonado... E a foto da inscrição apagada, Verteu duas lágrimas caladas, Longe da percepção humanamente sentida Chorou por ter em morte gesto tão pleno de vida __Uma dúzia de rosas vermelhas querida! E nem percebeu que haviam lhe roubado, Nem as flores, nem as fitas... Disso aprendi que o que vale Não são as rosas que por ventura receba, Mas o amor que por certo distribua, Que faça, mesmo em morte, ser lembrada, Mesmo depois de deteriorada, Continuar a ser desejada e querida. Isso é só para os que foram plenos em vida!

El Vampiro


Tú que como una cuchillada
entraste en mi triste pecho,
tú que, fuerte cual un rebaño
de demonios, viniste, loca,
a hacer tu lecho y tu dominio
en mi espíritu humillado.
--Infame a quien estoy unido
como a su cadena el galeote,
corno al juego el jugador,
como a la botella el borracho
como al gusano la carroña,
--¡maldita seas, maldita!
Rogué al rápido puñal
que mi libertad conquistara
dile al pérfido veneno
que socorriese mi cobardía.
Mas ¡ay! puñal y veneno
despreciándome, me han dicho:
"No mereces que te arranquen
de esa maldita esclavitud,
¡imbécil! --si de su imperio
nuestro esfuerzo te librara,
tus besos resucitarían de tu vampiro ¡el cadáver!".


Ajuda-me a encontrar meu próprio caminho ao luar
Sou mais solitário e desamparado, que jamais pudesses imaginar
Se teus olhos não podem ver na escuridão, meus uivos vão dizer-te
Eu sou um prisioneiro de sangue, da cova fria, um amante
Uma criatura do silêncio
Então, deixa-me tomar o caminho para tuas veias
E seja minha companheira, noite após noite
Por toda a eternidade